quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O sono

E subiu-lhe a mão ao peito feito aranha
Como a primeira nota de uma sonata entorpecente
O espasmo que procura fugir da escuridão de nós mesmos
E nos prepara para morte como se observado por todas as almas que ja foram
Nos foge ao controle e ao mesmo tempo tão nosso

E como estranho em ninho novo, remoemos o hemisfério obscuro
Cavamos profundamente um descanço
Sepultado em nosso metrônomo de respirar ofegante
Um mero devaneio tão real que se confunde
E depois volto a ser diferente porem o mesmo

Filtrando frustrações e conquistas eternamente

O sono

3 comentários:

aron disse...

lindo zequinha

AEmarcondes disse...

caralho Zeca!!!!

Roots, Rock e Reggae, se me permite o clichê.

Victor Meira disse...

É o desabrochar dum choro sonoro.
Belo, por tanto tempo reprimido.

Ótimo, Zé.